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Como odiar desenvolvimento

O Ambiente de Trabalho

Imagine trabalhar em uma empresa de pequeno porte, com grande captação e investimento, em uma equipe de no máximo 10 pessoas, onde há mais proximidade, liberdade criativa e poder de decisão. Você está envolvido em quase todos os processos e consegue ter a visão clara do produto.
Você está o tempo todo em contato com outros negócios e tem acessos às ferramentas mais atuais para seu Stack. Sabe todas as buzzwords atuais do meio e está super antenado com esse meio de empreendedorismo, startups, etc. Lindo! O cenário perfeito para quem acabou de sair da área acadêmica e está cheio de entusiasmo e aspirações.

Você que não quer o jeito antigo e convencional de trabalho e pensa que a pior coisa é trabalhar em uma grande empresa com processos, pois, isto ficou no passado. Isto te remete a um cubículo, processos repetitivos e sem aparente propósito e a sensação de estar preso no espaço-tempo onde você é o prisioneiro de um ciclo de rotina que não parece te levar a lugar nenhum. Mas você ainda não percebeu que não é bem assim que as coisas funcionam…

Nós, desenvolvedores, em geral, mas tiro aqui uma licença poética para falar, tendemos a gostar de resolver um problema. Sentimos bem realizados quando conseguimos construir uma solução ou encarar desafios técnicos que aparentam ser impossíveis, ou caso perdido. A curva de prazer e realização é inversamente proporcional ao nível de estresse e noites perdidas para solucionar. É um círculo vicioso que pode ser uma jornada cheia de altos e baixos. Pode ser emocionante ou ser um pesadelo, às vezes quase um relacionamento abusivo.

Os abusos podem partir de experiências ou pessoas que sabem como a sua mente funciona e aproveitam disto para esgotar o máximo do seu entusiasmo e prazer em querer desbravar o mar de conhecimento no qual quer aventurar e navegar com a promessa de louros. É agora, que se você não parar para pensar e dizer não, e admitir as suas próprias limitações como marinheiro, então acaba a caminhar na prancha por uma tribulação que não se importa com você e não titubeia em sacrificar-lhe.

Neste contexto, não adianta um ambiente descolado, videogame, café-expresso, no dress code e um discurso de que vamos ‘mudar o mundo’ com mais um sistema de CRM…

Depois de despender um certo sacrifício, o viés negativo influencia a se auto diminuir e questionar o valor do seu próprio trabalho e aquilo que pode produzir. Questiona-se como profissional e a possibilidade de desistir é real, é o mais certo a se fazer. Então surge um empecilho ainda maior pela frente: o esgotamento mental que lhe leva à agressividade.

O sentimento de esgotamento é real e o seu entusiasmo inicial é consumido por um distanciamento e dissociação que lhe torna incapaz de sentir qualquer prazer e realização que outrora teve. O seu raciocínio se torna mais lento e dificultoso pelas consecutivas horas de alienação em apenas uma atividade. É mais fácil você se afastar dos poucos amigos que tem e isto acarreta um ciclo de negatividade e autos sabotagem que só te jogam mais e mais para baixo.

Isto é tão verdade que, segundo o neurocientista e professor na Universidade McMaster, na Califórnia, Dr. Terrence Sejnowski — que estuda como o cérebro constrói ligações e aprende, através de modelos computacionais — , quando estamos a aprender algo novo, o nosso cérebro possui dois estados diferentes: focus mode e diffuse mode.

O modo de foco (tradução livre), é quando está concentrado, refletivo, absorvendo uma leitura ou resolvendo um problema específico. O modo difuso, por outro lado, é útil quando está a trabalhar num problema que nunca viu antes, ou tendo problemas para entender. Quando usamos o modo difuso de pensar, o cérebro pula de ideia em ideia, conceito em conceito, formando novos caminhos que nunca tentou antes, ajudando a criar soluções criativas. A melhor maneira de usar o modo difuso de pensar para ajudá-lo a resolver um problema difícil é fazer alguma outra coisa por um tempo que não seja mentalmente desgastante, como caminhar ou ouvir música, por exemplo. Outra maneira é dormir! E dormir bem.

Por esta razão, ficar no trabalho até tarde, pode não te ajudar a ser mais produtivo e resolver aquele maldito problema que está preso a uma semana. Há uma cultura muito tóxica no meio dos ‘startupeiros’ no Brasil que muitas vezes é mascarado com um discurso de merecimento. É preciso sacrificar algumas noites de sono para conseguir o que quer, pois ‘enquanto tem alguém dormindo tem um asiático estudando’. Este tipo de expressão é bem comum, mas, além de falaciosa, ela é imprecisa e provida de concepções equivocadas e preconceitos. É claro, que, enquanto você dorme, existe alguém no mundo estudando. Na verdade, várias pessoas de fuso horário diferentes. A probalidade de um asiático estar estudando enquanto você dorme é muito alta. Porém, porque este tipo de pensamento ainda permeia este meio?

Isto é apenas um relato de frustações pessoais que eu passei e alguns equívocos que também cometi. Uma experiência como desenvolvedora em início de carreira que não soube dizer não e identificar quando a relação de trabalho era abusiva, iludida pelo discurso persuasivo e ambiente descolado, não percebeu que para crescer mais em programação, em qualquer área na verdade, é preciso um ambiente onde você consiga fazer perguntas e colocar em pratica o conhecimento. Mas além disto, um ambiente saudável.

Somos verdadeiras fábricas de simulação — tendemos a incorporar na nossa vida tudo o que vemos ao nosso redor, sejam coisas boas ou ruins.
Podemos aprender a reclamar da vida e falar mal dos outros ou aprender a lutar pelos nossos objetivos convivendo com amigos preciosos.
Da mesma maneira que simulamos e nos inspiramos com os outros, os outros nos simulam e se inspiram com nós!

Saiba identificar as limitações e dar um espaço para você, pois este é um caminho longo pela frente, mas a satisfação de construir algo e solucionar algum problema é inigualável.

Gostaria de recomentar estes textos que tem tudo a ver com burnout e cultura tóxica em startups e a mentalidade empreendedora no Brasil:

“Morrer de Trabalhar não é bonito”:
https://medium.com/startup-da-real/morrer-de-trabalhar-n%C3%A3o-%C3%A9-bonito-b40a543733a4

“O problema não é o empreendedorismo de palco”:
https://medium.com/startup-da-real/o-problema-n%C3%A3o-%C3%A9-o-empreendedorismo-de-palco-9cb278bb7d4d

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